domingo, 14 de setembro de 2008

BÉLÉÉ (VNENO)....R.I.P.








VNENO era jovem. VNENO tinha familia. VNENO tinha amigos. Mas ninguém, ou quase ninguém, sabia realmente quem era...Gostava de escrever. Gostava de desenhar.... nas paredes....Nas paredes sujas, feias, escuras e bolorentas da cidade de Lisboa... Todas as paredes gritavam VNENO, VNENO, VNENO...Era assim que libertava o que tinha dentro...Na noite escura, protegido pela sombra, anónimo caminhava uno com a escuridão e libertava sonhos e pesadelos....VNENO era um writer...
Um dia, uma outra noite, um outro lugar...desta vez o metropolitano....um desequilibrio...e ele partiu...
Mas ficaram as paredes....e ficou o mito...e o respeito....O que fez ninguém apaga...está tudo lá no sitio onde os deixou...
...não serás esquecido...
...e todas as paredes gritam...e todas as bocas falam...VNENO VNENO VNENO VNENO...para sempre...


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